quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Carta de Apoio ao Pastor Ricardo Gondim

Prezados Pr. Ricardo e Pra. Gerusa.

Quando o sonho chamado Igreja Betesda nasceu para a vida no ano de 1981, talvez seus primeiros idealizadores não se dessem conta de quão sacrificante, estafante, e mesmo assim, tão gratificante seria o caminho pelo qual homens e mulheres, que optassem pelo mesmo, teriam que percorrer.

Em meio a forte desconfiança e acusações absurdas, vindas à maioria das vezes daqueles mesmos que pregavam o amor em seus púlpitos, logramos êxito em continuarmos vivos, levando a palavra de Deus e Seu evangelho da forma como acreditamos ser legítima. Sempre lutando para nos manter coerentes à realidade e contra as injustiças praticadas por interesses eclesiásticos egoístas.

Como é duro lutar contra quem deveria ter mais escrúpulos do que discursos inquisitórios. Compartilhamos essas dores, Ricardo e Gerusa, elas fazem parte de todos aqueles que um dia tiveram seus olhos abertos para o sonho do qual vocês foram dos primeiros a acreditar. Lutamos as mesmas lutas, somos afligidos pelo mesmo mal, embora em amplitudes e efeitos diferentes. Para exemplificar tal fato basta ver as inúmeras ofensas que cada um de nós, homens e mulheres da Betesda, sofremos por não nos intimidarmos a ordem vigente. Mesmo assim não estamos dispostos a abandonar este sonho. Pelo contrário, ainda mais fortes prosseguiremos.

Contudo, para isso temos que deixar claro que em meio a tão corriqueiras demonstrações de afronta e perfídias, congregamo-nos para declarar publicamente apoio incondicional a sua pessoa Ricardo, e contra o linchamento moral o qual tem sofrido. Confiamos na sua índole, provada ao longo dos anos de incansável serviço para com a Igreja Betesda. Confirmamos nosso desejo de estreitar mais ainda nossos laços. Laços estes visíveis durante nosso último encontro, onde palestras e conversas amigas nos provaram o quanto temos em comum, e o quanto ainda podemos caminhar como verdadeiros irmãos. Por favor, não nos tenha entre aqueles que se enchem de deslealdade, buscando em meio a conversas fraternais palavras para acusações desvirtuadas e cheias de dolo. Antes, logre encontrar em sua memória os sorrisos sinceros e as palavras de admiração, carinho e respeito das quais você é merecedor.

Como membros deste sonho não abrimos mão de sua mentoria e do seu pastoreio. Pensar em Betesda é pensar em Ricardo Gondim, assim como em muitas outras pessoas que fazem parte de nossa história e não podem ser alijadas destas páginas escritas com o suor, a luta, os sonhos e a abnegação de muitos. As polêmicas são parte da história de pessoas que se propõe a trilhar o caminho da justiça, assim também como o caminho estreito do amor e da misericórdia não comporta uma multidão. Porém, ao invés da comodidade que muitos querem, escolhemos o caminho que Deus tem proposto aqueles que têm coragem a responder ao Seu chamado para serem profetas nos nossos dias atuais, como aqueles que Deus levantou outrora. É uma honra servir á Deus com tais pessoas.

Desta forma, queremos contar sempre com sua presença e afeto, sabendo que o povo da Igreja Betesda do Ceará lhe respeita e é grato pelos muitos anos de serviço a Deus e as nossas próprias vidas.

Assinam essa carta

Álvaro Jansen Viana da Silva (Betesda Aldeota)
Anderson Garcêz de Lima (Betesda José Walter)
Antônio Marcelo Lima Oliveira Filho (Betesda Jardim Castelão)
Célia Aderaldo Mendonça (Betesda Barra do Ceará)
Francisco Chagas da Silva (Betesda Conjunto Ceará)
Francisco Eudes Venâncio Cardoso (Betesda Russas)
Francisco de Assis Pereira Fernandes (Betesda Cascavel)
Francisco Flávio de Castro Leite (Betesda Sul)
Francisco Finésio Ferreira de Azevedo (Betesda Cidade 2000)
Francisco José Morais de Souza (Betesda Messejana)
George Sousa Cavalcante (Betesda Antônio Bezerra)
Gilmar Pacífico de Sousa (Betesda Parangaba)
Izaías Alves do Nascimento (Betesda Serviluz)
James Cley Lima da Silva (Betesda Juazeiro do Norte)
José de Souza (Betesda Horizonte)
José Maria Mendes Uchôa (Betesda Serrinha)
Leonardo Farias Cruz (Betesda Vila das Flores)
Marcelo Horácio Pedroso (Betesda Granja Portugal)
Márcio Oliveira Cardoso (Betesda Montese)
Mardes Silva (Presidente Betesda Ceará)
Maria Leny Brito da Silva (Betesda Jaguaribe)
Maria Mônica Santana (Betesda Nova Metrópole)
Nino Rodrigues Vieira (Betesda Autran Nunes)
Otacílio de Pontes Lima (Betesda Joaquim Távora)
Paulo de Moraes Filho (Betesda Itapery)
Paulo César da Silva (Betesda Sítio São João)
Paulo Maurício Gonçalves Barbosa (Betesda Messejana)
Roberto Rinaldo Campos Moura (Betesda Crateús)
Rodolfo de Almeida Eloy (Betesda João Pessoa)
Ronaldo Pereira da Silva (Betesda Papicu)
Salete M. Lima (Betesda Joaquim Távora)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Teimosia e esperança

Ricardo Gondim

A humanidade é constante vai-e-vem. Avanços e retrocessos fazem a história alternar entre tragédia e farsa. Enquanto erradicamos a poliomielite, cometemos atrocidades. Revolucionamos as comunicações, mas permanecemos culpados dos mais horrorosos crimes.

No século XX, duas guerras mundiais se somaram a genocídios e extermínios étnicos para alterar, definitivamente, filosofia e teologia. Positivismo virou ingenuidade - quem ainda acredita no mito do progresso?

Em algum lugar, no Pentágono, numa cova rasa do Camboja, num escombro de Ruanda, jazem os ossos do “bom selvagem” de Jean-Jacques Rousseau. De Camus a Martin Luther King se discorreu sobre o “mal profundo” que aleija a humanidade. Ele existe. Entre luzes e sombras, a história se alonga, malévola, com miséria, aniquilamento de culturas, e muita, muita, dor.

Antigas formulações sobre Deus, desapareceram. Hemingway colocou na boca de Robert Jordan, personagem de “Por quem os sinos dobram”, o porquê de seu ateísmo. Para o autor, que testemunhara os horrores da Guerra Civil da Espanha, Deus não existe: “se existisse, Ele não teria permitido que eu visse o que vi com estes meus olhos”.

Por outro lado, escancarados os campos de concentração nazista, ficou claro que monstros existem. E como se multiplicam! Elie Wiesel narrou o dia em que assistiu ao enforcamento de um menino no pátio do campo onde estava preso. Perfilado, viu a criança agonizar, pendurada por minutos que pareciam uma eternidade. Ele lembra que o menino tinha "os olhos de um anjo feliz". Na fila, Wiesel ouviu alguém perguntar: “Onde está Deus? Onde ele está? Onde está Deus, então?”. Uma voz respondeu em seu próprio coração: “Onde ele está? Ei-lo – está aqui, pendurado nesta forca”. Deus estava morto e o facínora, vivo.

Nunca testemunhei tantos horrores. Mas o pouco que vi bastou para eu refazer conceitos. Revisei o que entendia por Deus. Remexi na compreensão da vida. Distingui esperança de ilusão, ideal de compromisso, ingenuidade de realismo e comecei o árduo processo de reconstruir-me sem o imobilismo do pessimismo e sem a superficialidade do otimismo.

Depois de várias reformas, continuo a acreditar na possibilidade da vida, no potencial humano e no aparecimento de artesãos da história. Mesmo quando o encarceramento da bondade parece inexorável, vejo a bondade humana como a erva que rompe o cimento. Sob camadas de iniquidade, a virtude consegue vingar. Vinho bom pode vir do lagar onde se esmagam as uvas da ira. Creio no bem que ressurge, teimoso, como força existencial. Vivo com a esperança, sei que ventos imprevisíveis reacendem o pavio que fumega.

Vinicius de Moraes, logo após a II Guerra Mundial, em 1946, disse que “o pranto que choramos juntos há de ser água para lavar dos corações o ódio e das inteligências o mal entendido”. Sim, a humanidade é viável - caso contrário já estaria sepultada com os dinossauros - mesmo em meio a tanta ferocidade.

A maldade, mesmo universal, mesmo arraigada, não conseguiu asfixiar o bem. Os patifes têm maior visibilidade, os canalhas amedrontam, sórdidos intimidam, contudo, "onde abundou o pecado, superabundou a graça”. Por mais que o ímpio resfolegue ódio e o tirano oprima, a morte os alcançará. Eles passarão e o lento fluir da história continuará. Basta um fiapo de luz para que se desperte fome e sede de justiça em alguém. De onde menos se espera nascerão vigorosos esforços de paz.

Os Judas, os Brutus, os Pinochets, os Husseins, os Bushes, sumirão pelo esgoto da irrelevância. No fim, quando o Diretor da peça entrar no palco e avisar que o espetáculo acabou, o malvado será apenas uma nódoa. Ele próprio se condenará como personagem da Divina Comédia. E deixará, como único legado, a possibilidade de gerar indignação nos que acreditam em outro mundo possível.

Mesmo na sordidez contemporânea, o justo acena com a aurora de uma Nova Cidade; aguarda, como sentinela, a luz da aurora virar dia perfeito. O profeta do desespero tenta, mas homens e mulheres de bem resistem. É necessário que lampejos de esperança brotem nos atos simples de bordadeiras, poetisas, teólogas, operários, jornalistas, lavradores.

O milênio começou com poucas opções. Carpideiras choram no velório dos ideais - foram contratadas para despistar a festa do Grande Capital. Na ressaca do baile progressista, alguns não acreditam que sobará ânimo para o enfrentamento do desastre sócio-ambiental. Entretanto, a Imago Dei – imagem de Deus – nos olhos das crianças convida a humanidade a não entregar os pontos.

A doença que nos aflige não é para a morte. Ainda dá para virar o jogo. Enquanto pequeninos mantiverem louvor à vida e homens e mulheres não se ajoelharem no altar do cinismo, a promessa continua de pé: “Os mansos herdarão a terra”.

Soli Deo Gloria
Fonte: www.ricardogondim.com.br

quarta-feira, 13 de julho de 2011

É preciso viver

Existem coisas na vida que gostaríamos que fossem diferentes. Mas não temos como voltar no tempo. O que passou, passou. Lembram do filme "efeito borboleta", onde as mudanças acontecem e, mesmo assim, o seu resultado não é o esperado? Isso me lembra que a vida é imprevisível.
Não podemos voltar no passado para remediá-lo. Mas podemos tirar algumas lições para as nossas ações no presente, que mais na frente serão um passado de um futuro-presente. Meio complicado, mas é assim que o tempo funciona.
Olhando para trás, podemos nos dar conta o quanto falhamos para com o nosso maior bem: a nossa liberdade. Parece que houve uma certa atrofia de consciência. Não damos a mínima, no que pode acarretar as nossas escolhas e decisões.
Eu me atrevo a perguntar: Se nós tivéssemos a certeza dos fatos que seriam gerados por nossas decisões, será que seguiríamos em frente?
Penso que se nós fóssemos mais humanos, a terra não seria palco para tanta atrocidade. As pessoas seriam mais inclinadas ao amor, que é o resumo de todos os mandamentos.
Se as pessoas vivessem o amor seria comum na nossa caminhada atos de gentileza, respeito, sorrisos despretensiosos, abraços sinceros, ombros amigos e corações abertos à solidariedade.
Mesmo sabendo que existe o outro lado da moeda, eu gosto de olhar para a vida pelo seu lado romântico. Quem sabe, algum dia, veremos essa doce realidade na sua plenitude.
É preciso viver esses momentos, pois só assim encontraremos o sentido para nossa existência.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Passos de dança...


Faz um bom tempo que não venho por aqui... Cheguei à conclusão que se a gente permite que o cansaço fale mais alto, ele nos leva a acomodação e nos rouba a inspiração.
E hoje, pra minha sorte, quer dizer, pra sorte da minha inspiração, ela hoje encontrou ar pra respirar quando eu li esse lindo poema, de uma amiga que aprendi a admirar mesmo não a conhecendo pessoalmente.
Mas acredito que um dos melhores benefícios que o mundo virtual pode nos oferecer é de conhecer pessoas maravilhosas e que nos inspiram na caminhada. Obrigada, Andreia Bossoes.



"A vida é um grande espetáculo!
Sorrimos, choramos, ganhamos, perdemos...
Quando decidimos por vivê-la em intensidade e verdade,
Especialmentemente com Deus e conosco
A força com a qual as cores vibram é profusa!


Há dias em que somos feridos,e acontece um fenômeno de
Contágio em nossa mente e coração...
Problemas que não são tão grandes, tornam-se imensos!
Aquela pessoa ligeiramente chata, transforma-se em insuportável!
Aquela situação escolhida para ser vivida bravamente, torna-se duvidosa...


E ficamos entre valentes e carentes, guerreiros e desertores...
Até aquela dorzinha tensional, que quase não incomoda, passa a torturar!
E a vida continua, a demanda continua, as pessoas continuam a precisar de nós,
Não é mais possível correr para a cama dos pais, sermos abraçados e acreditar que nada nos alcançará! Na verdade, é claro e consciente que as únicas pessoas capazes de resolverem cada situação somos nós mesmos...


Durante algum tempo tive medo de demonstrar minhas fragilidades,
Tolice, orgulho, insegurança...
Hoje peço carinho, a quem eu sei que nutre afeto por mim
E a quem está presente...
Infelizmente os ausentes não podem interagir conosco,em momentos assim,
Mas podem confortar o coração por existirem...


Há pessoas que Deus coloca em nossos caminhos por um tempo, para um propósito.
Elas podem se afastar, ou nós nos afastarmos delas por várias razões
O que não mudará em nada a importância que tiveram em nossas vidas
Em algumas circunstâncias...


Outras rompem laços, desprezam amizades e alianças...
Neste caso, o melhor a ser feito é perdoar e
Guardar o coração, somos todos imperfeitos!


Voar sempre cansa, em dias assim...
Corro em passos de dança..."
(By Andreia Bossoes)

Fonte: http://abossoes.blogspot.com

quinta-feira, 31 de março de 2011

Cristão-cidadão... Cidadão-cristão


Vocês devem conhecer a parábola do Bom Samaritano, e é sobre essa narrativa que eu gostaria de falar um pouco. Interessante como ela é rica em sua interpretação. O bom samaritano nos ensina lições valiosas para a vida. E relendo o texto, percebi que uma delas é o nosso papel na sociedade.

Ela me leva a refletir que nós precisamos enxergar a realidade que nos rodeia - e o que nós vemos, hoje, vai além da decadência espiritual. As distorções estão patentes aos nossos olhos: Corrupção, violência, drogas, desigualdades sociais, sistemas falidos (saúde, educação, político...). Pessoas perdendo e vendendo a própria alma, individualistas.

Precisamos ser críticos da realidade à nossa volta e nos inquietarmos com o que vemos. Não dá pra continuar de braços cruzados, ou, simplesmente ignorar as nossas necessidades mais urgentes.

Não devemos cair no erro de termos a mesma atitude do sacerdote e do levita. Estavam tão acomodados ao “status quo”, que não foram capazes de enxergar que algo precisaria ser feito para mudar a realidade daquele pobre homem, caído à beira do caminho.

Como cristão-cidadão, não devemos permitir que as circunstâncias à nossa volta nos lance na apatia, na indiferença – Uma das atitudes do samaritano que chamam a minha atenção é a empatia, ele se identificou com o seu próximo (o homem caído). Enquanto que as outras pessoas foram indiferentes àquele momento, não se envolveram na história do outro para transformá-la, o bom samaritano não seguiu as atitudes delas.

Muitas pessoas vão levando a vida dessa forma: “Se todo mundo faz dessa forma, porque eu tenho que ser diferente?” Você já pensou nas vezes em que o seu coração se inquietou para fazer o bem a alguém, levar uma palavra de ânimo, de esperança. Suprindo alguém de roupas, alimentos? Penso que se todos nós tomarmos essas atitudes, o nosso mundo seria bem melhor.

Podemos ver no samaritano uma atitude que é nobre ao ser humano, é que além de não ficar indiferente, ele se envolveu na vida daquele homem e isso fez toda a diferença.

Como cristão-cidadão ou cidadão-cristão, o nosso maior desafio é fazermos diferença. E para isso, precisamos começar a enxergar com os olhos de Deus, a agir com o que temos em nossas mãos.

Afinal, nós somos cooperadores de Deus, para a construção de um mundo melhor, uma nova realidade.

Leny Brito

sexta-feira, 11 de março de 2011

A dor do outro é minha também

As últimas notícias sobre essa grande tragédia natural que ocorreu no Japão, e as mortes nos países do Oriente Médio causadas pela ganância de homens sedentos pelo poder, que roubam a liberdade do outro; me fazem refletir o quanto nós somos pequenos demais, em relação ao grande amor de Deus.
O pouco que tenho aprendido sobre o caráter de Deus, através do seu Filho Jesus, me afasta de um discurso no qual advogo a "a fúria de Deus que está sendo derramada".
O que vejo em relação aos países do Oriente Médio é um povo que se cansou de ter a sua liberdade tolhida, massacrada, por um pequeno grupo de privilegiados. A liberdade é um direito de todos. Mas infelizmente, ainda existem pessoas que só se "completam" quando têm o seu egoísmo satisfeito. E para isso, não medem as conseqüencias nas quais os seu atos insanos e gananciosos irão causar ao outro.
Quanto à tragédia ocorrida no Japão, não consigo entender como somos precipitados em diagnosticar o problema da forma mais simplória possível: "é castigo de Deus!" Não creio em um deus que "arrasa com tudo" para chamar a atenção da humanidade! Ele não precisa de holofotes pra dizer que estar presente. Ele veio de forma serena, foi notado e seguido por poucos, mas continua caminhando entre nós, quando vemos pequenos atos com a grandeza do amor.
O amor fala mais alto quando nos curvamos e acolhemos os feridos, limpamos as suas feridas e os amparamos. E mesmo que não estejamos perto para tocá-los o nosso coração se une em oração, para que sejam consolados e encontrem forças. E assim, possam se levantar munidos de vigor e esperança.

Encontrei esse poema que toca profundamente o meu coração nesse momento, e compartilho com você.
“Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo;
cada homem é parte do continente, parte do todo;
se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor,
como se fosse um promontório,
assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua;
a morte de qualquer homem me diminui,
porque eu sou parte da humanidade;
e por isso,
nunca procure saber por quem os sinos dobram,
eles dobram por ti”
(John Donne imortalizado por Hemingway)