Ela, já estava acostumada àquele ritual sagrado na chegada da noite.
Contava os minutos para esse ato sublime...
O dia já passara com toda aquela correria, e as pessoas caminhavam sempre olhando, sorrindo... mas seus passos eram sempre apressadas. Não havia encontros.
E como ela esperava a noite chegar, pois no crepúsculo, um fenômeno orquestrado de desejos acontecia... Era como uma música tocada que enchia o espaço, que enchia o tempo, que enchia a vida... Não havia pressa. Só o desejo de continuar ali, pra sempre.
Essa mágica acontecia quando os raios do sol se rendiam aos contornos prateados da lua, e uma saudade quase palpável, que chegava a lhes doer, tocava suas almas...
(...)
Ela não consegue conter os desejos de sua alma, que ainda continua na espera da noite...
E essa saudade, ainda insiste pernoitar no seu coração...
(Poeminha nascido na noite de hoje, 26 de outubro de 2012)
Leny Brito
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