quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Lembranças

A moça procurou se afastar o máximo daquele lugar, lugar que antes lhe era tão familiar. Agora era um lugar que não tinha tanta beleza. Não havia mais o mesmo encanto. Se tornara um lugar des-encantado.

Sim, ela vivera grandes sonhos ali, que encheram os seus olhos de vida, de alegria.

E como era contagiante a alegria quando as "janelas" se abriam. Os sorrisos vinham soltos, sem pretenção alguma. Simplesmente queriam estar lá para compartllhar sonhos e vida. 

E como era bom estar ali, fazia muito bem aos corações enamorados...
"Por que seus sonhos lhes foram roubados?" Perguntava a si mesma, quando colocava sua cabeça no travesseiro.

Então, as lembranças brotavam, borbulhavam do seu coração. Sim, ela amava aquele moço de mãos hábeis que quando rabisca sobre o papel, as palavras ganham vida. E ela não compreendia, como sendo ele um criador de emoções, não conseguiu ler nas entrelinhas o que não se pode ser expresso em palavras, àquilo que é sublime!

(...)

E envolta nas suas lembranças, na escuridão da noite, ela se "pega" sorrindo, um sorriso feliz. Esse sorriso traz esperança...

E nessa esperança, a sua alma deseja sonhar com um novo amanhã. 


(Rabiscos feitos no 1º dia de novembro de 2012, às 22:35hs)

Leny Brito

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